Prostituta, garota de programa, acompanhante, cortesã, amante profissional, rameira, mulher da noite, meretriz, quenga, menina de convívio. São muitos nomes para a mesma função: terapeuta sexual. Porque, na realidade, uma mulher que trabalha com sexo não trabalha apenas com sexo.



=> A simulação masculina do último dia de novembro


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T., um desconhecido, ligou-me, mas eu não tinha como ter previsão se estaria disponível às 22h. É de Fátima, e viria de propósito para estar comigo. Às 22h, quando eu acabava de chegar, ele ligou-me. Disse que em 15 minutos estaria no meu prédio.

Foi pontual. E eu estava toda enrolada, depois de um banho às pressas, e ainda nem tinha escovado os cabelos.

Tem 47 anos, moreno, alto, alguns cabelos grisalhos. Educado, mas inicialmente não era muito falador, muito menos era específico.

Na semana anterior havia me ligado em várias alturas em que eu estava ocupada. Na última vez eu disse-lhe que estaria ocupada por uma hora. O que eu não podia imaginar era que ele ficaria esperando durante uma hora embaixo do meu prédio. Quando me ligou de novo, dizendo que esteve à espera, eu quase não acreditei. Mas eu já não poderia atendê-lo, porque era tarde para os desconhecidos, então eu inventei que estava ocupada de novo.

Depois de fazer-lhe algumas perguntas para descontrair ( nome, onde mora, qual a actividade profissional, etc ) perguntei que tempo queria. Disse que esteve no site, e que tinha gostado do que tinha encontrado. Como esteve esse tempo todo sem conseguir estar comigo, queria então fazer algo diferente. Então estive a explicar-lhe sobre todos os tipos de atendimentos que fazia, até que ele se decidiu pela simulação masculina. Ainda perguntei-lhe se sabia do que se tratava, só para não haver enganos.

Antes que nos despíssemos, tirou duas notas de 50 da carteira e não quis troco.

Primeiro estive a acariciá-lo, notando que estava muito tenso nos ombros. Acariciei seu corpo e seu pau por cima da roupa.

Rapidamente ele se despiu, enquanto eu ainda tirava minhas meia calças pretas. Estivemos nus, levantados, com carícias leves, enquanto ele apertava e passava seu pau na minha barriga. ( Ele é mais alto que eu )

Peguei em tudo o que eu precisava: vibrador, preservativo, lubrificante.

Perguntei se era a sua primeira vez e ele disse que sim. Geralmente os homens mentem nesse aspecto, mas eu tomo sempre por base o que me disseram.

Quando estava deitado, acariciei seu peito e seu corpo. Acariciei seu pau e seus tomates com uma mão. Meti preservativo no meu dedo e fui enfiando no seu cu, enquanto via ele levantando cada vez mais as pernas e o rabo, rebolando no meu dedinho. Com jeitinho, enfiei outro dedo dentro do preservativo do indicador que estava dentro do seu cuzinho e continuei a enfiar. Abri um outro preservativo e coloquei no seu pau. Então fiquei a fazer-lhe um broche, a meter o dedo no seu cuzinho e a acariciar seus tomates ao mesmo tempo.

Perguntei se estava preparado e ele disse que sim. Um sim vago, mas ainda era um sim. Coloquei o preservativo no vibrador. Perguntei se queria que eu vestisse e ele disse algo do tipo «agora para já», que era o mesmo que «tanto faz». Vesti o vibrador com cueca e disse que era melhor que ficasse de quatro. Como ele é mais alto, não consegui uma posição muito confortável. Ele disse que estava doendo, então eu parei. Então, pela primeira vez nessa altura, coloquei ky no cuzinho dele e no vibrador. Desamarrei do meu corpo e segurei o vibrador com as mãos. Fui enfiando no seu cuzinho, mas dessa vez só até a metade. Ele disse que já estava bom e queria descansar um bocado. Deitou-se de frente para mim e comecei a fazer-lhe um broche. Ele gemia de prazer. Então ofereci-lhe a minha coninha. Sentei em cima dele e comecei a rebolar. Ele estava cheio de tesão e disse: «Me faça gozar!». Eu disse: «Já?» sussurrando e continuei a rebolar em cima dele. Depois ele pediu para vir por cima de mim. Metia a cabecinha e tirava da minha cona, deixando só uma pontinha lá dentro. Estiquei meus braços na direcção da cabeceira da cama e fui levantando meu rabo em sincronia com o seu movimento. Olhava para o seu rosto e notava que tinha o ar cansado, de quem estava caindo de sono. Mais alguns minutinhos e ele gozou. Deitou no meu colo e me abraçou.

Fomos para a casa de banho e ficamos conversando enquanto eu me lavava. Ele limpou-se com um papel, dizendo que tomaria um banho quando chegasse em casa. Continuamos a conversa animadamente no quarto e ele começou a se vestir. Com algum jeitinho, ainda teria tempo para uma segunda oportunidade, mas ele disse que já estava feito e que mais nada podíamos fazer. Bem, podíamos gastar o resto do tempo à conversa, mas ele parecia mesmo cansado e ainda tinha que voltar para casa. Ele tem razão quando esclareceu que não era um cliente chato.

Paula Lee


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  • I'm Quatro Paredes
  • From Portugal
  • «Paula Lee, 24 an...Oh, não é necessário repetir meus dados, disponíveis no meu site.Escrevo um diário desde que comecei a prostituir-me, mas nunca pensei que publicaria um blog. Talvez porque seja mais simples escrever um livro, com histórias já acabadas, do que expor, em tempo real, o que vai surgindo, sem tempo para reflexões mais prolongadas.Gosto de usar a expressão "terapeuta sexual" porque atender um cliente envolve muito mais do que uma simples equação geométrica para saber o quanto devo abrir as pernas.»
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No divã:

    «Costumo dizer que somos para as pessoas um reflexo do que elas são para nós. Alguns clientes me ligam e perguntam como vou atendê-los. A resposta é simples: eu não sei. E não tenho como saber, até o momento em que ele estiver comigo. Há todo um procedimento de descontracção e de relax, quando o cliente está predisposto para tal.

    Posso dizer que sou selectiva com os meus clientes. O que selecciono não é aparência ou a posição social. O que prezo é a postura, o respeito, etc. Não é porque faço esse trabalho ou porque me pagam que sou obrigada a atender quem não quero. Quanto maior é o tempo que gastamos com as pessoas desagradáveis, menor é o que temos para as que nos agradam.

    Não sou levada por conversas ou chantagens do tipo:

    1- Me faça mais isso ou aquilo que te dou mais dinheiro.
    2- Me trate bem que ganhas um cliente.
    3- Me atenda agora porque sou um gajo bonito e você não vai se arrepender.

    Minhas respostas são as seguintes:

    1- Comigo o cliente não tem sempre razão. O corpo é meu e faço dele o que bem entender. Quando um cliente vem, está consciente das minhas condições. Não há dinheiro no mundo que me suborne, ou que faça que eu vá contra os meus princípios.
    2- Não preciso que me induzam a tratá-los bem. Como digo, é um reflexo. Se o cliente for um bom homem enquanto ser humano, será tratado bem. Não será tratado como os outros, nem melhor, nem pior, independente do dinheiro que me dê. Será tratado como uma pessoa única.
    3- Pouco me importa a aparência física ou a condição social. Não trabalho só para homens bonitos ou só para homens muito ricos. Trabalho para aqueles que podem recompensar o meu tempo, em troca de um momento de convívio, relax e prazer.

    Em geral, tenho muitos e bons clientes, meiguinhos, educados, simpáticos (etc), o que faz com que o meu trabalho seja menos desconfortável. Tudo isso graças ao facto de ter aprendido a ser selectiva. Atendo, numa primeira vez, pelo menos 99% dos clientes que me procuram. Tiveram o trabalho de ler o jornal, de me ligar, de achar meu endereço, de subir e bater à porta. Mas nada me obriga a atendê-los uma segunda vez.

    Talvez por causa dessa minha postura, muito rara é a ocasião de aparecer alguém que eu não queira atender. Só tenho que agradecer muito a Deus pelos clientes maravilhosos que tenho.

    Com esse blog que também serve de terapia para os clientes, sento-me no divã e posso avaliar intimamente o passar do tempo e as experiências adquiridas.»

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