Prostituta, garota de programa, acompanhante, cortesã, amante profissional, rameira, mulher da noite, meretriz, quenga, menina de convívio. São muitos nomes para a mesma função: terapeuta sexual. Porque, na realidade, uma mulher que trabalha com sexo não trabalha apenas com sexo.



=> Estímulos sexuais


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Tem homem que não precisa de qualquer estímulo. Parece que já chega com o pau duro da rua. Mas há aqueles que chegam com o pau mole, mas ficam com ele duro só de te ver. Ou aqueles que ficam duros quando tocados, acariciados ou chupados.

Mas existem casos em que apenas o toque, o clima e o estímulo visual não ajudam muito.

Muitas vezes, alguns problemas sexuais derivam de deficiências de fundo emocional, psicológico ou mesmo sociológico.

Tem homem que, se está feliz, quer trepar. Se está triste, quer trepar também. Se o time dele ganhou, quer trepar ( depois do jogo, claro ). Se a mãe dele morreu, quer trepar também.

Há quem ainda não descobriu o próprio corpo. Como quer que alguém descubra algo que primeiramente lhe cabe a si? Por isso aconselho muito a masturbação. Eu mesma, costumo me masturbar umas três vezes por dia, independente do número de relações sexuais que venha ter. A masturbação não é um substituto da relação sexual. É um complemento paralelo. São duas coisas diferentes, mas que se completam.

O homem principalmente, cresce com a cobrança. Tem que ser bom de cama. Pode não ser, mas também nunca quer ser confrontado com uma ideia contrária a isso. Talvez por isso alguns procuram por cada vez mais mulheres, por um maior número de experiências, por vezes apenas para fortalecer o seu ego. E muito homem cresce também com o estigma do tamanho do pau. Nós mulheres não costumamos ter inveja da vagina das outras. Muitos homens que atendo - mesmo os que têm pau grande - acham que tem um pau pequeno. Porque vêem os dos outros, e pensam que sempre podiam ter um maior. Alguns ainda não descobriram que o tamanho do pau pode não fazer a mínima diferença se ele souber explorar o corpo de uma mulher como um corpo novo, único, inigualável.

Sr.M., aquele senhor de 65 anos, mostrava-se receoso quando apareceu pela primeira vez. Nos últimos anos só tivera relações com a esposa, sem preservativo. Procurou-me quando ela estava à beira da morte. Fazia muitos anos em que ela estava acamada, e por isso ele já não tinha relação sexual com ninguém fazia muito tempo. E seria sua primeira relação com preservativo. «Oh, filha, não sei se vou conseguir me vir, mas se não conseguir não tem problema, está bem?». Instruí para que se acalmasse, e menos de dois minutos depois ele estava gozando.

Tem aparecido com muita frequência desde que a esposa faleceu, e as relações foram sempre fáceis. Deixara de vir nos últimos três meses, quando iniciou uma relação, com aquela mulher que só quer lhe catar o dinheiro, mas não quer fazer sexo com ele.

Uma noite dessas ele apareceu contando que a tal mulher com quem ele anda resolveu ceder, ou seja, abrir as pernas, mas, quando se dirigiam a um motel, o neto dele ligou, pedindo para buscar-lhe na escola. Que azar dos diabos o dele! Depois ficava tarde, e a mulher tinha compromissos.

Depois de desabafar seu desencontro sexual, coloquei um preservativo e dei uma chupada básica no seu pénis, para endurecer. Estive por cima dele a foder, mas ele não parava de falar.

Caralho, sabe aquela pessoa que não se concentra no sexo e começa a falar sobre tudo quanto é assunto? Tem cliente que é assim mesmo.

Eu lá, rebolando em cima do seu pau, e ele falando dos netos, dos filhos, da morte da esposa. O resultado era óbvio: deu uma amolecida.

A vantagem é que ele não é um cliente chato, nem faz questão de gozar. Ele mesmo me diz sempre que, se não conseguir, que não tinha problema, que a gente tentava outro dia. Uma vez ficou assim mesmo, pois eu tinha um cliente para atender depois.

Mas não gosto de deixar o serviço no meio, e disse que era para ele se concentrar que eu ia tocar uma punhetinha. Então o pau endureceu de novo. Subi pra cima dele e ele continuou a falar de vários assuntos, citando por exemplo o que tinha almoçado e dizendo que tinha tomado um café a menos de uma hora. O negócio amoleceu outra vez.

Ele disse que podia ficar assim, mas eu, pacientemente, insisti. Comecei a tocar uma punhetinha e ele continuou falando que podia não ter erecção devido ao café que tomou. Pedi que ficasse quietinho, disse que devia se concentrar, e não pensar em mais nada. Iniciei uma punhetinha e instruí que fechasse os olhos:

- Muito bem. Agora só pensa em fuder, está bem?
- Está bem, Lee. Só fuder, só fuder.
- Continua com os olhos fechados. Imagina agora que você está numa ilha deserta.
- Hum, sim...
- ele dizia, enquanto eu continuava a punheta.
- Está muito calor. O sol brilha iluminando a água do mar, transparente, límpida. Você está todo nu, e consegue sentir a areia debaixo dos seus pés. Agora você vê várias mulheres nuas...
- Várias conas, menina?
- Sim, várias conas. Mulheres de todos os feitios: morenas, brancas mulatas. Peitos grandes, pequenos e médios...
- E várias conas, menina?
- Sim, várias conas.
- Notei que ele queria saber das conas - Elas estão lá à sua espera. Querem foder contigo. As conas são das mais variadas. Tem cona gordinha e magrinha, depilada e cabeluda. Brasileiras, portuguesas, africanas e asiáticas. Uma delas mostra o clitóris para você.
- Hum, cada cona boa, filha!
- notei que seu pau estava cada vez mais duro.
- Sim. Agora você se aproxima e fica no meio delas. São cinco mulheres belíssimas, com conas apetitosas. Coloca a mão na cona de uma, a língua na cona de outra. Outra mão no peito de uma. Outra roça a cona bem nos seus culhões e a outra se masturba para você. Ela quer que você a coma.
- Ai, menina, sobe agora para cima de mim! Sobe agora que vou gozar, filha!

Subi em cima do seu pau e ele gozou.

Na segunda-feira o Sr.M. se ofereceu para ajudar-me nas minhas compras. E acabou se oferecendo para pagá-las, sem deixar que eu discutisse o assunto.

Por isso hoje eu decidi que eu daria companhia para ele durante algumas horas - só a companhia, pois o sexo ele tem sempre que pagar - pois era uma forma de conseguir compensá-lo pelos altos gastos.

Nas últimas semanas ele não gozou. Uma vez chegou e parecia muito agitado. Me deu dezenas de beijos na face. Tudo o que dizia era motivo para me dar um beijo. Chegava a ser pegante. Fiquei encucada comigo mesma, tentando perceber se ele que estava chato ou se era eu que estava menos paciente que o habitual.

Quando fomos trepar, o pau dele amoleceu. Tentei, tentei, tentei muito, mas endurecia por alguns segundos e amolecia de novo. Ainda tentei usar a estimulação verbal novamente, fazendo ele pensar nas coninhas, mas ele depois se desconcentrava e o pau amolecia novamente. Então descubro que ele tinha bebido naquele dia. Resultado final: não gozou.

Dias depois ele apareceu novamente. Depois que perguntei, confessou que realmente tinha bebido um pouco. Um pouco? Tinha bebido três garrafas de vinho ao jantar!!! Continuava a me dar dezenas - ou centenas - de beijinhos na face, e a falar de forma repetida nos assuntos. Estava muito triste, e por isso bebeu. A tal mulher deixou claro que não ia dar pra ele. E ele estava confiante esse tempo todo de que iria comê-la. Desenrascou suas contas, dando-lhe 3000 euros, e gastara mais de 1500 contos em prendas. Estava desiludido e zangado. Primeiro começou a chorar. Eu disse-lhe que não devíamos derramar lágrimas por quem não merece. Ele enxugou os olhos e começou a xingá-la. «Filha da puta! Ela é mesmo uma filha da puta!» - ele repetia.

Me dava uma nota de 20 euros a cada vez que via que estava a gastar demasiado o meu tempo. A certa altura pensei que ele apenas queria desabafar - sempre fui muito sortuda, e já tive homens que me pagaram só para isso - mas depois ele sugeriu que trepássemos. Sabia que não ia adiantar, mas não contrariei. Apenas sugeri que, talvez, uma outra altura, em que não tivesse bebido e que não estivesse tão decepcionado, fosse mais propícia. Mas ele preferiu foder. E como todo bêbado, ele estava muito chato. E o pau não subia direito. E amolecia. E só ficava ligeiramente duro. E eu metia e o pau amolecia. E eu fui ficando com a vagina seca. E a foda foi ficando chata, desgastante. Ele empolgado, querendo continuar, dizendo que ia me "ensinar" várias posições. Então teve uma altura em que convenci-o a desistir. O tempo já tinha esgotado. Eu sei que ele me daria mais dinheiro se resolvesse continuar, mas não valia a pena.

Na segunda-feira, enquanto fazíamos compras, ele não parava de falar na preocupação que tinha com a sua ligeira impotência. Dizia sentir-se muito estranho, desde que deu uma tampa na mulher que não quer dar pra ele. Observou que geralmente tem tesão de mijo pela manhã, e que nem isso tem tido. Contou que tentou tocar uma punheta nos últimos dias, mas que não conseguiu ter reacção. Queria dar uma foda naquele mesmo dia, depois das minhas compras, mas a seguir eu já tinha que atender o G.

Foi assim que combinamos sair ontem. Almoçaríamos, faríamos umas compras e depois ele me comeria. Ainda estava preocupado com a impotência. Como a tal ex-namorada anda metida em bruxedos, temia que ela tivesse feito algo para que ele perdesse tesão. Tentei convencê-lo do contrário, mas estava certo disso, como uma ideia fixa, da qual ele não conseguia se desligar. Insisti que o problema era da bebida, e por isso tinha aconselhado a não beber desde segunda-feira, para que testássemos o equipamento. Insistiu ainda que era bruxedo, então eu disse-lhe: «Tudo bem. Então primeiro você fica sem beber, e na quarta fodemos. Se você não conseguir gozar nas próximas duas semanas, a gente tenta desfazer o feitiço. »

Mas minha experiência dizia que era apenas o problema da bebida, juntamente com o seu problema de falta de concentração. Já tem 65 anos, toma vários medicamentos, e misturar bebida é o mesmo que tomar veneno.

Ontem à noite fodemos. Levei-o ao quarto e pedi que se despisse. Então coloquei um vídeo pornográfico - o único que eu tenho - e mandei que se sentasse e assistisse, enquanto eu lhe colocava um preservativo e fazia-lhe um broche. O pau endureceu. Instruí que se deitasse na cama mas que continuasse a assistir o vídeo, e meti seu pau dentro da minha cona. Dois minutos depois ele gozou.

O único feitiço que existia estava na sua cabeça. O feitiço foi desfeito, e apenas foi necessário usar um pouco de paciência e psicologia.

Paula Lee


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  • I'm Quatro Paredes
  • From Portugal
  • «Paula Lee, 24 an...Oh, não é necessário repetir meus dados, disponíveis no meu site.Escrevo um diário desde que comecei a prostituir-me, mas nunca pensei que publicaria um blog. Talvez porque seja mais simples escrever um livro, com histórias já acabadas, do que expor, em tempo real, o que vai surgindo, sem tempo para reflexões mais prolongadas.Gosto de usar a expressão "terapeuta sexual" porque atender um cliente envolve muito mais do que uma simples equação geométrica para saber o quanto devo abrir as pernas.»
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No divã:

    «Costumo dizer que somos para as pessoas um reflexo do que elas são para nós. Alguns clientes me ligam e perguntam como vou atendê-los. A resposta é simples: eu não sei. E não tenho como saber, até o momento em que ele estiver comigo. Há todo um procedimento de descontracção e de relax, quando o cliente está predisposto para tal.

    Posso dizer que sou selectiva com os meus clientes. O que selecciono não é aparência ou a posição social. O que prezo é a postura, o respeito, etc. Não é porque faço esse trabalho ou porque me pagam que sou obrigada a atender quem não quero. Quanto maior é o tempo que gastamos com as pessoas desagradáveis, menor é o que temos para as que nos agradam.

    Não sou levada por conversas ou chantagens do tipo:

    1- Me faça mais isso ou aquilo que te dou mais dinheiro.
    2- Me trate bem que ganhas um cliente.
    3- Me atenda agora porque sou um gajo bonito e você não vai se arrepender.

    Minhas respostas são as seguintes:

    1- Comigo o cliente não tem sempre razão. O corpo é meu e faço dele o que bem entender. Quando um cliente vem, está consciente das minhas condições. Não há dinheiro no mundo que me suborne, ou que faça que eu vá contra os meus princípios.
    2- Não preciso que me induzam a tratá-los bem. Como digo, é um reflexo. Se o cliente for um bom homem enquanto ser humano, será tratado bem. Não será tratado como os outros, nem melhor, nem pior, independente do dinheiro que me dê. Será tratado como uma pessoa única.
    3- Pouco me importa a aparência física ou a condição social. Não trabalho só para homens bonitos ou só para homens muito ricos. Trabalho para aqueles que podem recompensar o meu tempo, em troca de um momento de convívio, relax e prazer.

    Em geral, tenho muitos e bons clientes, meiguinhos, educados, simpáticos (etc), o que faz com que o meu trabalho seja menos desconfortável. Tudo isso graças ao facto de ter aprendido a ser selectiva. Atendo, numa primeira vez, pelo menos 99% dos clientes que me procuram. Tiveram o trabalho de ler o jornal, de me ligar, de achar meu endereço, de subir e bater à porta. Mas nada me obriga a atendê-los uma segunda vez.

    Talvez por causa dessa minha postura, muito rara é a ocasião de aparecer alguém que eu não queira atender. Só tenho que agradecer muito a Deus pelos clientes maravilhosos que tenho.

    Com esse blog que também serve de terapia para os clientes, sento-me no divã e posso avaliar intimamente o passar do tempo e as experiências adquiridas.»

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