Prostituta, garota de programa, acompanhante, cortesã, amante profissional, rameira, mulher da noite, meretriz, quenga, menina de convívio. São muitos nomes para a mesma função: terapeuta sexual. Porque, na realidade, uma mulher que trabalha com sexo não trabalha apenas com sexo.



=> O Alemão


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Esse homem é maravilhoso. Tão maravilhoso que merece um post só para ele. Vou aproveitar também esse exemplo de foda para dar dicas de sexo para os mais inexperientes, ou para aqueles que querem melhorar a performance.

A primeira vez que o Alemão me ligou, pouco entendi o que dizia. Apesar de já viver em Portugal desde muitos anos, ainda tem um sotaque forte, e também me obriga a falar de maneira mais calma e espaçada, para que me compreenda.

Vem de longe, e por isso sempre marca com mais de meia hora de antecedência. Seria sacanagem um cara vir de longe pra chegar na hora e eu não poder atendê-lo. Quando ele marca, fico essa meia hora sem atender ninguém, pois não quero correr o risco de ele chegar e eu ainda estar ocupada.

Na primeira vez que me ligou eu disse que não podia atendê-lo. Ligou então no dia seguinte, marcando, e dessa vez cedi.

É um homem branco ( ah, é verdade, ele é alemão ), cabelos e olhos castanhos, 1.70 de altura aproximadamente, 30 e poucos anos, cheiroso toda a vida, barba sempre feita, pele sedosa, mãos e língua macias, separado.

Conversamos um bocado. Ele reparou que eu não sou loira naturalmente e disse que gostava de mulher de cabelo escuro. Está bem, mas todo alemão que conheço gosta de mulher de cabelo escuro!

Quis logo pagar um programa de uma hora. Quando ficou nu, eu olhei para o tecto invocando os céus e disse em pensamento: «Caralho, que pirocão! Alguém aí em cima pode me mandar uma boa dose de coragem?»

Claro que ele não tem a piroca tão grande e grossa quanto a da primeira imagem desse post. Só coloquei-a para dar uma ilustração de choque. Eu nem toparia foder com um gajo com uma pila monstruosa assim. Eu nunca pari, mas também não estou disposta a parir uma coisa dessas para dentro de mim, ficando toda arregaçada. Que corajosa essa mulher!!!

Muito homem de pila grande me diz, com a maior cara de pau, que acha que tem a pila pequena. Se menos da metade entra na minha boca, é porque a pila é grande. Eu queria ver se diriam que era pequena se eu pegasse um vibrador do mesmo tamanho e enfiasse no cu deles.

Confesso que fiquei receosa com o programa, nessa primeira vez que o Alemão veio visitar-me. Além de ter a piroca enorme, era alemão. A nacionalidade não quer dizer muita coisa, como também pode significar.

Mas, veja, eu fiquei encantada com o programa. Quem me dera se todos os homens com piroca grande soubessem trepar - melhor, fazer sexo - como ele.

O problema dos homens com pénis muito grandes não é o tamanho, mas a cabeça deles ( a cabeça de cima ). Pensam que sexo se resume numa sequência assim: pau na cona, pau na cona, pau na cona. Ou seja, concentram todo o sexo no seu pau. Outras características de homens assim:

1- Metem com grande velocidade.
2- Querem estocar até o fundo, obrigando uma conversa íntima - quase uma violação - entre a cabeça do pau deles e o meu útero.
3- Querem experimentar as posições mais loucas possíveis, ou melhor dizendo, aquelas posições não muito favoráveis ao tamanho do seu pau, ou ainda melhor dizendo, aquelas posições em que eu vou sentir dor. Isso claro, por causa do tópico 1, a grande velocidade.



1ª dica: Independente do tamanho do seu pau, seja ele grande ou pequeno, lembre-se que ele é apenas uma das partes do corpo que se tocam. O toque com as mãos, o carinho, o contacto pele a pele, faz com que a foda não pareça tão artificial.


Ou seja, são homens que estão tão concentrados no pau, achando que aquilo é a grande maravilha do mundo, que se esquecem que o sexo, em primeiro lugar, deve ser confortável para ambos.

2ª dica: Esteja certo de que seu parceiro(a) está confortável. Se não tem a certeza, pergunte. É muito melhor parecer chato do que estar convencido de que faz tudo certo e na verdade faz tudo errado. A não ser para os masoquistas, qualquer dor ou desconforto é antônimo de prazer.


O Alemão não é um cliente assíduo, pois diz que não tem dinheiro para fazer isso com muita frequência, mas também sempre prefere pagar por uma hora do que dar uma rapidinha. Desde esse dia que ele vem com uma frequência de uma vez por mês, mês e meio ou dois.

E isso eu acho muito nobre nele. Ele não é pobre, mas também não é o tipo que tem dinheiro para esbanjar. Então calcula com cuidado quando pode me ver.

O que vejo, com muita frequência, é gente a viver de aparência. Na mesma conversa em que um homem fala da crise econômica, o homem também me diz que comprou um carro novo. Ou aqueles com um bom carro, recém-comprado, último modelo, só para superar o do vizinho. Ou conversas sobre casamentos arruinados, mas que não acabam por causa dos bens em comum do casal, por causa da vida estável e da imagem que ia passar para o resto das pessoas com quem convivem. Muito homem deixa de ter bens de grande necessidade para possuir bens de luxo. O que importa para eles é o que é visível, é o que podem usar para mostrar aos outros. E muito homem quer ter o que outro tem. Alguns deles até preferem comer as mesmas prostitutas, só para poderem se gabar uns com os outros.

Mas, voltando ao Alemão, esse homem é incrível. Quarta-feira, ou seja, ontem, quando apareceu, estava tão amável como da outra vez. Não é daquele tipo de pessoa amável que se torna pegajosa. Ele é amável na medida certa. Sentou-se na cama observando que eu tinha mudado os móveis do quarto ( ele não tinha aparecido depois disso ). Tirou duas caixas de dentro de um saco e pediu que eu abrisse, pedindo desculpas por não ter embrulhado. «Pra quê servem os embrulhos se vamos destruí-los?» - eu observei. Era uma prenda de Natal para mim, já que tanto ele quanto eu estaremos viajando nessa data, para destinos diferentes. Era um objecto de decoração, iluminado, uma graça. Agradeci-o com um beijo na sua face sedosa.

3ª dica: Seja amável, mas não seja pegajoso.


Conversamos um pouco, sentados na beirada da cama. Depois deitei suas costas e fui para cima dele. Fiquei dando-lhe beijinhos na sua cara, no seu pescoço, e mexendo no seu cabelo liso. Ele passou suas mãos por dentro do meu vestido e começou a acariciar meus seios. Peguei nas suas mãos para que se sentasse, e tirei sua camisola. Tirei a minha camisola que estava por cima do vestido ( ei, estava frio!!! ), mostrando o meu decote e os bicos dos meus peitos arrepiados. Depois de muitos carinhos, tiramos o resto da roupa e deitamo-nos normalmente na cama.

Ele me deu um beijo na boca que eu retribuí. Nunca tinha deixado ele me beijar antes. Se eu soubesse que ele beijava tão bem, não teria negado nas outras vezes. A língua dele é toda macia e é, possivelmente, um dos que melhor sabem beijar, até hoje.

Vi o seu contentamento depois de me beijar, mas eu fingi que fazíamos isso desde sempre.

A seguir ele começou a chupar o meu grelinho, e depois enfiou-me um dedo, delicadamente. Me segurei para não gozar, pois sei que ele gosta que eu goze com ele. Chupava meu peito, acariciava meu corpo, sempre com ternura.

4ª dica: Antes de sair metendo o dedo na vagina de uma mulher, certifique-se que tem as unhas curtas e que não estão a arranhar. E quando for tentar masturbar uma mulher, lembre-se que ela tem um corpo mais sensível. Se não souber como se faz, peça que ela lhe explique.


Como tenho medo de magoá-lo, já que tem o pénis grosso, geralmente é ele a colocar o preservativo. Mas dessa vez eu consegui colocar, com muito jeito. Fiz um broche leve, enquanto me deliciava a ouvir seus gemidos, e suas palavras que expressavam o quanto estava a ser prazeroso.

A seguir ele veio para cima de mim e meteu o pau. É verdade que é grande, mas ele é muito delicado, com movimentos leves, e sempre perguntando se não está a me magoar.




Parou um pouco, tirando o pau de dentro de mim, dizendo que estava tão cheio de tesão que podia acabar gozando logo. Vendo-me deitada do seu lado, começou a acariciar-me novamente.

E depois ficou na minha frente de joelhos, com as minhas pernas ao redor do seu corpo, e meteu.



Logo puxou-me, colocando-me em cima do seu colo.




Depois deitou as costas para trás e colocou-me a foder em cima dele. Estiquei minhas pernas, de modo a só movimentar o meu quadril.

Ele pediu para fazermos à canzana.




5ª dica: A posição acima, à canzana, costuma ser uma das preferidas pelos homens. Particularmente acho que a posição ideal é essa, em que a mulher tem as pernas por fora e o homem por dentro. Assim ela pode controlar a abertura de pernas do homem. Repare também que ele coloca as mãos na cintura dela, ajudando no movimento. Tem homem que tem mania de colocar a mão no rabo da mulher esticando-o. Depois reclama quando a mulher tem estrias.


Meteu de leve quando eu estava de quatro, e ia deitando meu corpo na cama, quase esticado, enquanto ele continuava a meter de leve. Não senti qualquer espécie de dor, e nem precisei de passar gel, pois mantive-me molhada o tempo todo. A seguir ele veio para cima de mim de novo e perguntou se já podíamos gozar. Eu disse que sim. Ele meteu, dessa vez sem segurar o gozo.

6ª e última dica: Faça do sexo uma dança sincronizada. Se gosta de mudar de posições, faça de modo natural, sem ter que fazer grandes contorcionismos ou ter que parar tudo para mudar a posição. É muito mais prazeroso quando sente-se que há uma sequência.





Assim que gozou, corri para a casa de banho. Tinha ficado com tanto tesão, que acabei tendo vontade de fazer xixi.




Paula Lee


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  • I'm Quatro Paredes
  • From Portugal
  • «Paula Lee, 24 an...Oh, não é necessário repetir meus dados, disponíveis no meu site.Escrevo um diário desde que comecei a prostituir-me, mas nunca pensei que publicaria um blog. Talvez porque seja mais simples escrever um livro, com histórias já acabadas, do que expor, em tempo real, o que vai surgindo, sem tempo para reflexões mais prolongadas.Gosto de usar a expressão "terapeuta sexual" porque atender um cliente envolve muito mais do que uma simples equação geométrica para saber o quanto devo abrir as pernas.»
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No divã:

    «Costumo dizer que somos para as pessoas um reflexo do que elas são para nós. Alguns clientes me ligam e perguntam como vou atendê-los. A resposta é simples: eu não sei. E não tenho como saber, até o momento em que ele estiver comigo. Há todo um procedimento de descontracção e de relax, quando o cliente está predisposto para tal.

    Posso dizer que sou selectiva com os meus clientes. O que selecciono não é aparência ou a posição social. O que prezo é a postura, o respeito, etc. Não é porque faço esse trabalho ou porque me pagam que sou obrigada a atender quem não quero. Quanto maior é o tempo que gastamos com as pessoas desagradáveis, menor é o que temos para as que nos agradam.

    Não sou levada por conversas ou chantagens do tipo:

    1- Me faça mais isso ou aquilo que te dou mais dinheiro.
    2- Me trate bem que ganhas um cliente.
    3- Me atenda agora porque sou um gajo bonito e você não vai se arrepender.

    Minhas respostas são as seguintes:

    1- Comigo o cliente não tem sempre razão. O corpo é meu e faço dele o que bem entender. Quando um cliente vem, está consciente das minhas condições. Não há dinheiro no mundo que me suborne, ou que faça que eu vá contra os meus princípios.
    2- Não preciso que me induzam a tratá-los bem. Como digo, é um reflexo. Se o cliente for um bom homem enquanto ser humano, será tratado bem. Não será tratado como os outros, nem melhor, nem pior, independente do dinheiro que me dê. Será tratado como uma pessoa única.
    3- Pouco me importa a aparência física ou a condição social. Não trabalho só para homens bonitos ou só para homens muito ricos. Trabalho para aqueles que podem recompensar o meu tempo, em troca de um momento de convívio, relax e prazer.

    Em geral, tenho muitos e bons clientes, meiguinhos, educados, simpáticos (etc), o que faz com que o meu trabalho seja menos desconfortável. Tudo isso graças ao facto de ter aprendido a ser selectiva. Atendo, numa primeira vez, pelo menos 99% dos clientes que me procuram. Tiveram o trabalho de ler o jornal, de me ligar, de achar meu endereço, de subir e bater à porta. Mas nada me obriga a atendê-los uma segunda vez.

    Talvez por causa dessa minha postura, muito rara é a ocasião de aparecer alguém que eu não queira atender. Só tenho que agradecer muito a Deus pelos clientes maravilhosos que tenho.

    Com esse blog que também serve de terapia para os clientes, sento-me no divã e posso avaliar intimamente o passar do tempo e as experiências adquiridas.»

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